As políticas atuais do LACNIC somente contemplam a alocação de recursos para "Organizações".
Esta proposta especifica uma mudança nessa política para permitir, como é o caso em outras regiões, a alocação de recursos para pessoas físicas, que podem ser também negócios ou cidadãos que queiram estar diretamente conectados à Internet e pagar por serviços BGP.
Justificativa(Descrever o problema que deseja solucionar)Possivelmente devido à evidente escassez de endereços IPv4, e mesmo naquela época de números AS, foi escolhida uma formulação que explicitamente só permite alocar recursos para “organizações”.
No entanto, em um ambiente em que somos cada vez mais dependentes da conectividade resiliente a Internet, e só IPv6, é razoável pensar que qualquer indivíduo (pessoa física), seja a título pessoal (lar/família), ou porque exerce uma atividade econômica ou comercial, possa não querer depender de endereços de terceiros e ter o direito de obter seus próprios recursos da Internet, permitindo assim o uso do IPv6 com multihoming.
Embora não possamos esperar uma avalanche de solicitações de recursos na região, como também não esperamos em outras regiões, isto poderia mudar no futuro, e devemos estar preparados para isso. Certamente seria considerado discriminatório, segundo as leis dos países democráticos, permitir apenas que organizações recebam recursos essenciais para sua conexão direta à Internet, e excluir indivíduos, seja para uso pessoal ou para realizar uma atividade econômica (tendo em vista que a legislação o permite sem necessidade de incorporação).
Seria um paradoxo se, por exemplo, a legislação nacional permitisse que um indivíduo lançasse um Data Center, mas ele não pudesse fazê-lo porque as políticas do LACNIC, diferentemente dos demais RIR, não permitem, como empresário autônomo, fazê-lo. Isso só gera discriminação contra os cidadãos da região e perda de competitividade em relação ao resto do mundo.
Texto atual1.2. Princípios para uma boa administração/custódia
O princípio fundamental é a alocação de recursos de numeração da Internet únicos de acordo às necessidades técnicas e operacionais das redes que fazem ou farão uso desses recursos de numeração. Permitindo o crescimento e a sustentabilidade da Internet.
Os recursos de numeração da Internet sob custódia do LACNIC devem ser alocados a organizações legalmente estabelecidas na sua região de serviço [COBERTURA] e para atender principalmente* redes e serviços que operam nessa região. Permite-se que clientes externos se conectem diretamente a uma infraestrutura principal localizada dentro da região. Poderão ser concedidas exceções aos operadores de servidores raiz (RSO) que estejam fora da região de serviço para operar o serviço raiz do DNS anycast global.
*Entende-se “principalmente” como mais de 50%.
Os serviços de anycast com uso de recursos de numeração fora da região mencionada são aceitáveis desde que prestados por uma organização legalmente estabelecida na região de serviço [COBERTURA] e que pelo menos uma cópia do serviço seja mantida na infraestrutura local.
Ao obter qualquer tipo de recursos do LACNIC ou do NIR correspondente, no caso de ter recursos legados, estes não são mais considerados legados.
Texto novo1.2. Princípios para uma boa administração/custódia
O princípio fundamental é a alocação de recursos de numeração da Internet únicos de acordo às necessidades técnicas e operacionais das redes que fazem ou farão uso desses recursos de numeração, permitindo o crescimento e a sustentabilidade da Internet.
Os recursos de numeração da Internet sob custódia do LACNIC devem ser alocados a organizações legalmente estabelecidas na sua região de serviço [COBERTURA] e para atender principalmente* redes e serviços que operam nessa região. Permite-se que clientes externos se conectem diretamente a uma infraestrutura principal localizada dentro da região. Poderão ser concedidas exceções a operadores de servidores raiz (RSO) que estejam fora da região de serviço para operar o serviço raiz do DNS anycast global.
*Entende-se “principalmente” como mais de 50%.
Os serviços de anycast com uso de recursos de numeração fora da região mencionada são aceitáveis desde que prestados por uma organização legalmente estabelecida na região de serviço [COBERTURA] e que pelo menos uma cópia do serviço seja mantida na infraestrutura local.
As alocações serão feitas a pessoas físicas, desde que sejam residentes legais da região de serviço do LACNIC, exclusivamente para seu uso dentro da região.
Ao obter qualquer tipo de recursos do LACNIC ou do NIR correspondente, no caso de ter recursos legados, estes não são mais considerados legados.
Informações adicionaisPelo que sabemos, essa restrição não existe nos outros RIR; pelo contrário, são conhecidos casos de indivíduos que, mesmo sem atividade econômica, obtiveram recursos em seus respectivos RIR.
Tempo de implementação-
Referências-
Apresentada em:LACNIC 43 (07/05/2025)
Las políticas actuales de LACNIC solo contemplan la distribución de recursos a “Organizaciones”, aunque LACNIC ha confirmado que interpreta que los monotributistas y similares (personas físicas con actividad económica) son “organizaciones”, que por tanto pueden recibir distribuciones o asignaciones.
Esta propuesta especifica un cambio en dicha política para permitir, tal y como ocurre en otras regiones, la distribución de recursos a Personas Físicas SIN actividad económica, por ejemplo, investigadores o ciudadanos que deseen estar directamente conectados a Internet, y pagar por servicios BGP.
Nota: Aclarar el texto actual del manual de políticas, para que no haya dudas de su literalidad al respecto de monotributistas/similares, es objeto de otra propuesta. Esta propuesta sólo se refiere a las personas físicas SIN actividad económica.
Justificativa(Descrever o problema que deseja solucionar)Posiblemente por la clara escasez de direcciones IPv4, e incluso en aquel momento de números AS, se optó por una redacción que explícitamente sólo permite distribuir recursos a “organizaciones”.
Sin embargo, en un entorno en el que cada vez dependemos más de la conectividad resiliente a Internet, y sólo-IPv6, es razonable pensar que cualquier individuo (persona física sin actividad económica), a título personal (hogar/familia), pueda querer no depender de direcciones de terceros y tiene derecho a obtener sus propios recursos de Internet, permitiendo así el uso de IPv6 con multihoming.
Aunque no cabe esperar, una avalancha de solicitudes de recursos en la región, al igual que no ocurre en otras, esto podría cambiar en el futuro y debemos anticiparnos a ello. Sin duda sería considerado discriminatorio, por legislaciones de países democráticos sólo permitir a organizaciones recibir recursos esenciales para su conexión directa a Internet, y excluir a individuos, ya sea para uso particular o para ejercer una actividad económica (teniendo en cuenta que la legislación se lo permite sin necesidad de incorporarse). Hay que recordar que, desde el principio de Internet, las direcciones se entregaban también a individuos, y eso no ha cambiado.
Esta política igualaría la situación de los investigadores y ciudadanos de LACNIC con otras 3 regiones (APNIC, AFRINIC y RIPE), y por la tanto equipara la competitividad de la región. Ocurre lo mismo en el caso de ARIN, aunque depende del estado/país del ciudadano.
Texto atual1.2. Principios para una buena administración/custodia
(no existe)
Texto novo1.2. Principios para una buena administración/custodia
(agregar texto al final de la sección)
Se realizarán distribuciones o asignaciones a personas físicas sin actividad económica, siempre y cuando sean residentes legales en la región de servicio de LACNIC, y para su uso mayoritariamente en la región.
Nota: Se recuerda que las distribuciones/asignaciones realizadas por LACNIC son a un determinado titular y en las condiciones originales justificadas, conllevando el mantenimiento del cumplimiento de las políticas vigentes. El cambio de titular, podría ser considerado una transferencia, o podría requerir la re-evaluación de la justificación, y en su caso la recuperación de los recursos.
Informações adicionaisHasta donde sabemos, en los demás RIRs no existe esta restricción, más bien al contrario, en todas las regiones existen individuos, que sin actividad económica, han obtenido recursos en su respectivo RIR.
En el caso de ARIN, se entregan recursos a individuos sin actividad económica, dependiendo de si la legislación de su estado/país, les permite obtener un “número de registro” para identificarles frente a ARIN. En algunos casos dicho número de registro no requiere trámite adicional.
Tempo de implementação-
Referências-
Apresentada em:-